TROVAS.48 (saudade)
Filemon F. Martins
Saudade é sempre dorida
quando se perde um amor;
é como a folha caída,
que na terra perde a cor.
Saudade não se previne,
nasce assim no coração;
pois o amor não se define,
nem aceita imposição.
Saudade nasce no peito
e quando menos se espera,
ela cresce de tal jeito,
que acaba virando fera.
Essa vilã, a saudade
de mansinho vai chegando...
E sem fazer muito alarde
aos poucos vai nos matando.
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