Natal
Stela
Câmara Dubois
A manjedoura, a
estrela, alguns pastores,
O coro de anjos,
rubra madrugada,
Era a glória há
milênios desejada
Que faria um
deserto abrir-se em flores.
De celestiais
alentos e favores,
Rejubilam-se as
almas na jornada.
E a certeza não
pode ser negada
De que são
fortaleza os dissabores.
Nada faz perecer
tanta alegria!
Mesmo entre
névoas sua primazia
Traz o vigor de
dúlcida lembrança.
É que os céus
estão perto, muito mais,
Pois o Natal
acorda outros natais
De paz, de fé, de
amor e de esperança!
In O Jornal Batista #52 – Dez 1959
(A POESIA DO NATAL-ANTOLOGIA-ORG. SAMMIS REACHERS-RJ)
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