Poema de Natal
J.T.
Parreira
No átrio do mundo
no fim do
silêncio
uma casa em
ruínas assomada do breu
Em corpos
erguidos do sono
os pastores
tudo suspenso da
clara resposta do Céu
ainda os magos no
bojo
de um astro
subiram
no silêncio da
cor a rota dos céus
- demandavam no
átrio do mundo
numa casa em
ruínas
a Imagem-menina
de Deus.
Do livro Este Rosto do Exílio (1973)
(A POESIA DO NATAL-ANTOLOGIA-ORG. DE SAMMIS REACHERS-RJ)
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