O GRITO DO POETA
Filemon F. Martins
No meu viver de cidadão, proscrito,
carrego a dor imensa do Universo.
Meu canto desolado traz, aflito,
as tristezas do mundo controverso.
De desespero clamo, sofro e grito,
tudo em vão, pois o povo está imerso
na inépcia política do mito,
- não compreende mais o que é perverso.
A Esperança se esvai a cada aurora,
o poder corrompido se agiganta,
parece não haver outra saída...
Meu protesto, em verdade, não tem hora,
minha voz de poeta ainda espanta
os vendilhões da Pátria adormecida!
Filemon F. Martins
No meu viver de cidadão, proscrito,
carrego a dor imensa do Universo.
Meu canto desolado traz, aflito,
as tristezas do mundo controverso.
De desespero clamo, sofro e grito,
tudo em vão, pois o povo está imerso
na inépcia política do mito,
- não compreende mais o que é perverso.
A Esperança se esvai a cada aurora,
o poder corrompido se agiganta,
parece não haver outra saída...
Meu protesto, em verdade, não tem hora,
minha voz de poeta ainda espanta
os vendilhões da Pátria adormecida!
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