NOVA COBRANÇA
(Filosofando)
Filemon F. Martins
Se cobro alguma coisa desta vida,
ela disfarça e vai me respondendo:
“qualquer dia, meu caro, pago a dívida”
e sem pensar, aceito e vou vivendo.
O tempo vai passando e na corrida
aquele amor, aos poucos, vai morrendo,
já não sinto esperança na descida
e o mundo, sem amor, está horrendo.
A vida dissimula um falso encanto
que acaba em choro, dor e desencanto
sem cumprir a promessa que me fez.
E tudo não passou de ledo engano,
porque sem fé, sem luz, o ser humano
carrega a cruz de sua insensatez.
(Filosofando)
Filemon F. Martins
Se cobro alguma coisa desta vida,
ela disfarça e vai me respondendo:
“qualquer dia, meu caro, pago a dívida”
e sem pensar, aceito e vou vivendo.
O tempo vai passando e na corrida
aquele amor, aos poucos, vai morrendo,
já não sinto esperança na descida
e o mundo, sem amor, está horrendo.
A vida dissimula um falso encanto
que acaba em choro, dor e desencanto
sem cumprir a promessa que me fez.
E tudo não passou de ledo engano,
porque sem fé, sem luz, o ser humano
carrega a cruz de sua insensatez.
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