O AMOR II
Filemon F. Martins
Como a planta que nasce no quintal,
se bem cuidada cresce e fica linda.
Também o amor que nasce natural
pode crescer, viver, florir, ainda.
É preciso, porém, que o amor normal
seja cuidado com ternura infinda.
O verdadeiro amor não tem rival,
a beleza do corpo é que se finda.
Quando o amor se revela por inteiro,
o carinho renasce e vem primeiro
ornando a vida e sobrepondo a dor.
E juntos seguem pela vida afora
vivendo intensamente a nova aurora,
iluminados pela luz do amor.
Comentários