CURIOSIDADES DE ITANHAÉM: A SEGUNDA
CIDADE MAIS ANTIGA DO BRASIL.
Filemon Martins
De acordo com o livro ¨Itanhaém
Histórica¨, de André Caldas, algumas celebridades conhecidas do grande público
nos anos 50, 60, 70 a 90 “tiveram estreitas ligações com Itanhaém. O
apresentador J. Silvestre, conhecido pelo programa “O Céu é o Limite”, da TV
Tupi, frequentava a cidade, em sua casa na Rua João Mariano, Centro, seu lugar
preferido. O cantor Francisco Petrônio, manteve enquanto vivo uma casa no
Cibratel I, próximo ao Pocinho de Anchieta. No mês de abril, aniversário da
cidade, trazia seu inesquecível Baile da Saudade para o Calçadão da Praça
Narciso de Andrade¨.
Outros nomes igualmente famosos como ¨Elias
Gleizer, Décio Lineo Piccinnini e Raul Gil foram assíduos frequentadores da
cidade nos anos 70”. O ator Sérgio Cardoso também tinha casa próximo à praia do
Cibratel, em Itanhaém. As irmãs Sula Miranda e Gretchen começaram a carreira
como As Irmãs Miranda e frequentavam Itanhaém. A cantora Gretchen ensaiou uma candidatura
a prefeita de Itanhaém em 1992, que, no entanto, não foi adiante.
Entre os anos 1920 e 1940, Itanhaém
foi a capital da banana. Com clima favorável, o cultivo da banana impulsionou a
economia do município. A decadência chegou em meados de 1970, quando uma série
de fatores contribuíram para diminuir a produção. Ainda, segundo André Caldas,
tempestades, várias enchentes que ocorreram na região e, por fim, a Sigatoka
Negra, a doença mais destrutiva da cultura da bananeira. A praga devastou
plantações inteiras, e por outro lado, os proprietários das fazendas foram
desaparecendo e seus herdeiros sem talento e dedicação preferiram o estudo
universitário em Santos, deixando o bananeiral desaparecer, enquanto Itariri e
Miracatu superavam a produção de Itanhaém.
Hoje, infelizmente a administração
pública da atual gestão do prefeito Tiago Rodrigues Cervantes tem deixado a
população à mercê da sorte, especialmente na área de Transportes. Se você
estiver de carro, tudo bem. Mas se depender do transporte público é uma demora
angustiante.
O abandono de muitas ruas nos bairros
periféricos é notório, não obstante tudo isso, a cidade continua crescendo e
atraindo turistas que visitam a região.
Bibliografia:
Caldas, André. Itanhaém Histórica, Editora
Daikoku Ltda. (São Paulo, 2011)
Visão do autor, que residiu em
Itanhaém, entre 2008 e 2011, mas continua a frequentar a cidade.
Comentários