Ontem, dia 02/11/2010, com o apoio técnico de Carlos Renato, meu genro, iniciei um novo Blog com a publicação de três sonetos de minha lavra. Mas, o objetivo maior do Blog do Filemon – www.filemon-martins.blogspot.com – é a divulgação de poemas, sonetos, trovas e outras informações não só de autores consagrados, mas também de poetas que o Brasil ainda não conhece. Hoje, comparece Théo Drummond (poeta carioca) com o soneto A FLOR:
A FLOR
Théo Drummond
A flor que já murchou, a nossa mão
Joga na terra, onde nasceu, um dia.
A espera de que o tempo em que vivia
Desfaça suas pétalas, no chão.
Mas se você prestar bem atenção
Perceberá o que antes nem sabia:
Morta, o seu perfume se sentia,
Como se fosse o adeus de um coração.
E então o vento chegará, levando
O resto que era flor, despetalada,
Até se desmanchar, agonizando.
E eu nunca esquecerei a flor sumida:
Pelo perfume ela será lembrada,
Pela beleza terá sempre vida.
Comentários
Parabéns pela pessoa que é, me orgulho de ter o senhor como meu sogro.
Grande abraço
ATT;
Carlos Renato Medeiros
Voce nao tem ideia do que seja pra mim falar de Theo Drummond, um dos maiores poetas desse país.
Escritor de renome que segurou minha mão nesse caminhar pela poesia. Sou eternamente grata a esse menino de cabelos brancos que a mim encanta prfundamente
Parabens pelo blog, ja sou seguidora
Meu abraço sincero
Conceição Bentes
Mais uma vez obrigado e conte com minhas visitas.
Do amigo e admirador,
Théo Drummond