SONETO AO LUAR



Miguel Eduardo Gonçalves

No desejo de querer sublimar essa paixão
De um encanto me servi para impor-te o preferível
Como fosse o meu prazer escudado na razão
Que te desse as coisas vãs como as quer o iludível

E essa casca de verniz sem pudor vai sucumbir
E por tanto quanto hás de adorar esse meu dote
Num incêdio em gozos mil queimarás até rugir
Pela chama que jamais tu verás que em mim se esgote

Pois teus olhos que um orvalho de amor há de banhar
É também paixão maior resolvida por um bis
Do romântido erotismo entreaberto à tentação

E então viva inspiração construída de um luar
Infinito e sedutor, sutilmente então me quis
Fantasia e realidade a criar a conexão
(Do site www.prefacio.net)

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Agradecido sempre por me contemplares com a postagem, caro poeta Filemon, obrigado, abraço, Miguel-