NATAL DE 2011

  Natal de 2011 – Feliz Natal – com Paz e Saúde em 2012

                                            Pedro Franco.

           Ouvimos muito: “_ Natal virou comércio e perdeu sua graça. `Tou fora. Nem comemoro.” Se não ouviu esta frase, acertaram-lhe outra parecida, que denegria o Natal. _ Vai negar que o comércio aproveita-se do Natal? O comércio e até parece que comércio é palavra ruim, usa o Natal, abusa do dia das mães, dos aniversários, do “halloween” (terrível importação), do dia do pai, dos dias profissionais, do dia do mestre (e como precisamos de professores no País!), do dia do médico (O Brasil será grande quando valorizar educação, saúde e seus profissionais), trinta e um de dezembro, dia dos namorados, outras datas profissionais, enfim, para vender, usa datas e períodos. E o que tem isto de mais? Vender, ou comprar, de acordo com as próprias posses, só faz bem ao País, dá trabalho a mais pessoas, movimenta reais e ampara o progresso. Então que o comércio, qualquer comércio, aproveite o Natal e estas vendas não devem empanar a data, muito pelo contrário, pois fazem propaganda ostensiva da mesma. Se em vez de Pedro Diniz, Pedro de um avô e Diniz do outro, fosse Natalino de Araujo Franco também estaria homenageando um período maravilhoso, porque Natal não é apenas a data, é um período, um terno período para alguns, de reminiscências, dos tempos de menino (a)... Já concebo que alguns colocariam entre Natalino e Araujo um Ingênuo, que aceito e com prazer. Natalino Ingênuo de Araujo Franco. Aceito também, se quiser, trocar Ingênuo por Tolo. Até aí vou. O mais fica por conta do amigo (a).
             Indo ao eu, diga-se que estou plantado no Grajaú, como estão as velhas figueiras (Fícus benjamina) da minha Rua Professor Valadares e muita água já correu metaforicamente nos meus Natais. Aqui, com pais, avós, tios, primos e amigos. Alguns já se foram e digito saudades enormes. E ficaram, graças aos céus, mulher, filhos, netos, primos e amigos. E os filhos já me deram outros dois filhos e nós comemoramos novos Natais e com renovado e redobrado ânimo e recíproco amor. Pois Natal é momento de balanço de ações e renovação de bons propósitos para o novo ano. Que pessoa não merece reavaliação e melhoramentos emocionais? Natal é hora disto e muito disto. É a volta à terna meninice e se sua meninice não volta, lamento, pois a minha retorna e com ótimas lembranças. É vão e vêm emoções, de novo recordações até dos que se cansaram da vida. Em contra partida ocorrem notícias sensacionais dos sucessos dos novos viajantes da família. Cheguei ao ponto, clímax do digitado, ao menos creio assim: o que fortalece o Natal é o sentido de Família. E a confraternização da Família é que revigora cada Natal E o Natal, feito a Família, precisa de imaginação e da arte de separar “comprismo” (neologismo para a mania de comprar, gastar sem regras) do verdadeiro sentimento natalino, que tem no seu âmago uma linda história, até para quem não tem crença, mas presa a sensibilidade.  Conheço natalinos ateus, da mesma forma que conheço cristãos antinatalinos. São eternas questões de foro íntimo e do livre arbítrio de cada um. Enfim, aceitemos o comércio, a mídia, pela divulgação do período, que, se bem usado, vai ter repercussões positivas e emocionais por todo o ano seguinte, no caso 2012. Feliz Natal e não há propaganda que me faça descrer do Espírito de Natal e celebrá-lo com você. Fantasia e história juntam-se e aceite que Papai Noel é também um alegre mensageiro de um nascimento muito importante e contribui muito para renascimentos pessoais, familiares e de amizades. Vai ser Natal. Aleluia. Alvíssaras, Feliz Natal.
                             Muito Feliz Natal.


(De Pedro Franco, via e-mail para o BLOG)
  
    


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