COLAR DE TROVAS

COLAR DE TROVAS – (FILEMON E MIGUEL)

Monumento de Cultura
que o mundo já conheceu:
é Portugal que fulgura,
porque Camões não morreu. (Filemon)

“Porque Camões não morreu”
o soneto sobrevive:
pelos versos que me deu,
melhor rima que já tive. (Miguel)

“Melhor rima que já tive”
quando falo de emoção,
minha poesia convive
com a luz da inspiração. (Filemon)

“Com a luz da inspiração”
no sonhar da eternidade,
eis aí o meu refrão
de manhã até de tarde. (Miguel)

“De manhã até de tarde”
quero promover o amor,
amor com intensidade
que apaga do mundo, a dor. (Filemon)

“Que apaga do mundo, a dor”
eis aí o bom motivo,
pois amar tal uma flor
como um sonho, faz sentido. (Miguel)

“Como um sonho, faz sentido”
crer e amar, como ninguém,
que este gesto desprendido
não machuca, só faz bem. (Filemon)

“Não machuca, só faz bem”
como encantos, sonolentos
viram brasa, e se mantêm
com o desatar dos ventos. (Miguel)

“Com o desatar dos ventos”
farfalhando em arvoredos
nascem sonhos, sentimentos
que sufocam nossos medos. (Filemon)

“Que sufocam nossos medos”
e anunciam a beleza,
pela parte dos enredos
toda cheia de firmeza. (Miguel)

“Toda cheia de firmeza”
a vida começa agora,
prometendo, com certeza,
a luz de uma nova aurora. (Filemon)

“A luz de uma nova aurora”
faz tremer as sensações,
não fosse eu quem te adora
quem seria teus senões. (Miguel)

“Quem seria teus senões”
no prazer desta leitura,
só Luís Vaz de Camões
MONUMENTO DE CULTURA. (Filemon)



(Parceria entre Filemon F. Martins e Miguel Eduardo Gonçalves)


Comentários

Obrigado pelo privilégio da grande lição de poesia, caro amigo poeta Filemon. Abs., Miguel-