MORTE
DA ÁRVORE
Filemon
F. Martins
(Lendo o soneto ÁRVORE MORTA, de Padre Saturnino de Freitas)
Árvore triste, que
ontem foi bonita,
não tens mais ramos,
frutos e nem flores,
dos pássaros não és
mais favorita
e não abrigas mais
tantos amores.
Neste teu tronco já ninguém
habita,
sequer amantes loucos,
sonhadores,
que outrora segredavam
na Mesquita
de suas folhas vivas,
multicores...
Quantas vezes ouviste
namorados
em carinhos e beijos,
descuidados,
como se o tempo não
fosse passar.
Hoje, teus galhos
secos, ressequidos,
são lembranças de
sonhos esquecidos,
que nunca mais, na
vida, vão voltar!
filemon.martins@uol.com.br
www.filemon-martins.blogspot.com
Caixa Postal 64
11740-970- Itanhaém –
SP.
Comentários