MUDANÇA NOS CORREIOS
Filemon F. Martins
Recebi
um folheto informativo dos Correios sobre mudança visual em sua marca. Segundo
diz o folheto, “Afinal, nosso compromisso é estar junto com você sempre”. A
mudança ocorre, porque segundo informa os correios, eles estão “atentos às
mudanças que acontecem no mundo, acompanhando a inovação e a tecnologia que
transformam a vida das pessoas”.
E,
sendo assim, sugiro uma mudança fundamental no procedimento adotado até agora,
a meu ver, errado. Explico melhor: tenho uma caixa postal em Itanhaém, litoral
sul de São Paulo, cujo período de vigência está devidamente pago. Pois é, quase
sempre recebo livros, revistas e correspondências através desta caixa postal.
Ocorre que, por um motivo ou outro e até mesmo de saúde, às vezes, demoro ir a
minha caixa postal retirar a correspondência e quando lá chego, o livro, a
revista, a correspondência foi devolvida para o remetente. Ora, se o período em
vigor da caixa postal está pago, se a correspondência, o livro ou a revista já
foram pagos na origem, por que o correio tem que devolver o material para o
remetente? Como já disse trata-se de livro, revista, correspondência, portanto,
não é produto perecível, como se poderia alegar. Na verdade, é um desserviço à
cultura, à educação. Está faltando sensibilidade aos gerentes para esta questão
social. Não foi a primeira vez, mas agora em abril, por exemplo, quando fui à
minha caixa postal, encontrei um aviso de que havia alguma coisa a ser retirada
e quando fui ao balcão, recebi a informação de que já fora devolvido ao
remetente. A partir daí, não há mais nada a fazer. A única informação que
obtive é a de que a correspondência era procedente de João Pessoa, na Paraíba.
O contrário também ocorre com muita frequência, ou seja, envio o material e
também por este ou aquele motivo, a correspondência é devolvida.
Este
procedimento depõe contra a Empresa Brasileira de Correios que, em outros
tempos, já teve seu conceito em alta. Hoje, nem tanto!
Caixa
Postal 64
11740-970
– Itanhaém – SP.
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