O JULGAMENTO

O JULGAMENTO

Condenado a pouco mais de 9 anos de prisão na Operação Lava-Jato, o ex-presidente Lula terá apelação julgada pelo Tribunal Regional Federal – 4ª Região – sediado em Porto Alegre - RS. Pela atuação espalhafatosa dos advogados, esse julgamento me traz à mente outro julgamento famoso na época, em 2008, do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina acusados de matar a menina Isabella Nardoni, de cinco anos, filha dele e enteada dela, quando um bando de advogados de defesa apareciam nos jornais da televisão, prometendo apresentar o verdadeiro criminoso.
Tempo vai, tempo vem e até hoje nenhum outro criminoso foi apresentado ao público, culminando com a condenação de Alexandre Nardoni, o pai, a pouco mais de 30 anos e Anna Carolina, a 26 anos de prisão, fazendo-nos concluir que tudo não passava de blefe ou conto-da-carochinha.
Pois é, já ficou sobejamente provado que Lula, nada possui, tudo o que ele usa ou tem é de algum amigo, ou amigo da família, muito magnânimo, que o empresta. Em tempos passados, eu imaginava que Paulo Maluf, político de São Paulo, hoje preso, era imbatível. Mas, conhecendo as artimanhas de Lula no trato dos negócios, acho que Maluf virou fichinha.

Posso escrever de cabeça erguida, porque já fui eleitor de Lula, quando ainda era aspirante à Presidência da República. Cheguei a engajar na campanha política de Lula e escrevi textos e trovas, como essa: AO SOM DAS ONDAS DO MAR/ COM TRABALHO E COMPETÊNCIA/ O BRASIL QUER PROSPERAR/ COM LULA NA PRESIDÊNCIA! Mas quando o homem chegou lá, ledo engano. Primeiro na Reforma da Previdência do Lula, li nos jornais que o presidente havia nomeado um Conselho com 12 pessoas para tratar da Reforma. Até aí tudo bem, mas entre as 12 estavam os maiores devedores do INSS. É brincadeira, pensei e fui averiguar. Era verdade e o que a gente vê hoje com o Temer, foi o que vimos ontem. Lula comprando votos de deputados e que deu origem ao mensalão, com a cúpula do PT quase toda ela envolvida, julgada e a maioria presa. Trabalhei no setor de saúde da Prefeitura, nas gestões de Luiza Erundina e Paulo Maluf, onde ingressei por concurso público e não precisei de nenhum político para me colocar lá. Posteriormente, também por concurso público ingressei no Judiciário Federal, onde, por fim, me aposentei. Portanto, não sou gravatinha, como se costumava alcunhar aqueles que entravam na Empresa ou Repartição pública, guiados pela mão de um poderoso QI. Assim, vamos aguardar o desfecho do julgamento de Lula, dia 24/01/2018. Depois, quem sabe eu possa até me conformar com o desconto de 11% que vem sendo confiscado da minha aposentadoria, desde o mensalão de... LULA, em seu primeiro mandato. As vítimas de todos estes descalabros somos nós...

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