OLAVO BILAC
Filemon
F. Martins
Olavo Brás
Martins dos Guimarães Bilac,
estrela de
primeira, um verso alexandrino.
Perfeito no
soneto, o vate foi destaque
e primou
pela forma, ourives diamantino.
Como
parnasiano revelou-se um craque
com seu
verbo fluente e forte foi divino.
Palestrou,
escreveu, amou e sem sotaque
“ora
(direis) ouvir estrelas,” seu destino.
Orador,
literato e um grande sonetista,
foi também
pensador, ardente jornalista,
gigante na
palavra, um poeta de escol.
“Última
Flor do Lácio” o vate da Esperança,
amante do
Saber, da Pátria e da Criança,
por isso és
fulgurante como a luz do Sol!
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