(Foto da internet)
MORTE DA
ÁRVORE
(Lendo o soneto ÁRVORE MORTA, do Padre Saturnino de Freitas)
Filemon Martins
Árvore
triste, que ontem foi bonita,
não tens
mais ramos, frutos e nem flores,
dos pássaros
não és mais favorita
e não
abrigas mais tantos amores.
Neste teu
tronco já ninguém habita,
sequer
amantes loucos, sonhadores,
que outrora
segredavam na Mesquita
de suas
folhas vivas, multicores...
Quantas
vezes ouviste namorados
em carinhos
e beijos descuidados,
como se o
tempo não fosse passar.
Hoje, teus
galhos secos, ressequidos,
são
lembranças de sonhos esquecidos,
que nunca
mais, na vida, vão voltar!
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