(IMAGEM DA INTERNET)
A VOZ DO TEMPO
Filemon Martins
O
tempo vai levando cruelmente
vidas,
amores, glórias e venturas.
Dissabores
espreitam lá na frente
e
os sonhos viram pó e desventuras.
Ao
procurar motivo que contente
um
coração cansado das agruras,
minha
oração se eleva docemente
e
busca a paz que desce das alturas.
Mas
o tempo não para e nem descansa,
não
permite sequer uma esperança
que
me deixe mudar o itinerário...
Impossível
fugir do meu destino
já
traçado, talvez, desde menino:
_
levar sozinho a cruz do meu calvário!
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