(FOTO DA INTERNET)
DOR OCULTA
Filemon Martins
(poesia de estudante)
Sinto uma dor profunda no meu peito
e amargurado está meu coração,
que meu sonho de vida foi desfeito
e nunca mais eu tive outra ilusão.
Eu que sonhara tanto em minha vida
conquistar esse amor só para mim,
não encontrei aquela prometida
para ancorar meu coração, enfim.
Sou como a juriti cantando triste,
a saudade traduzo em meu cantar,
carrego sempre a mágoa que me assiste
e me faz, neste mundo, suspirar.
Às vezes, penso em desistir da luta,
- não seria melhor chegar ao fim?
Mas depois a minha alma resoluta
prefere continuar vivendo assim.
E como Casimiro em seus cantares
chorando apaixonado em Portugal,
nestes versos eu choro os meus pesares,
pesares desse amor monumental.
Em vão procuro paz a cada dia,
um novo brilho para o meu olhar
e a tristeza eu transformo em alegria,
mas o meu coração vive a chorar.
E me perguntam por que sou tão triste,
- “será que nunca teve um grande amor?”
E eu disfarço, dizendo: - “nada existe,”
e o coração oculta a minha dor.
Sinto uma dor profunda no meu peito
e amargurado está meu coração,
que meu sonho de vida foi desfeito
e nunca mais eu tive outra ilusão.
Eu que sonhara tanto em minha vida
conquistar esse amor só para mim,
não encontrei aquela prometida
para ancorar meu coração, enfim.
Sou como a juriti cantando triste,
a saudade traduzo em meu cantar,
carrego sempre a mágoa que me assiste
e me faz, neste mundo, suspirar.
Às vezes, penso em desistir da luta,
- não seria melhor chegar ao fim?
Mas depois a minha alma resoluta
prefere continuar vivendo assim.
E como Casimiro em seus cantares
chorando apaixonado em Portugal,
nestes versos eu choro os meus pesares,
pesares desse amor monumental.
Em vão procuro paz a cada dia,
um novo brilho para o meu olhar
e a tristeza eu transformo em alegria,
mas o meu coração vive a chorar.
E me perguntam por que sou tão triste,
- “será que nunca teve um grande amor?”
E eu disfarço, dizendo: - “nada existe,”
e o coração oculta a minha dor.
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