MARIA THEREZA CAVALHEIRO SOBRE FILEMON MARTINS

 


                                                                                                                                                                                                                                    MARIA THEREZA CAVALHEIRO

 

      FILEMON FRANCISCO MARTINS (na foto com a filha Keise, em dia de lançamento), poeta, contista, biógrafo, ecologista, pesquisador, preocupa-se também em divulgar seus irmãos de ofício, em artigos pela imprensa ou pela Internet, no seu blog www.filemon-martins.blogspot.com. E o faz mais ainda após sua aposentadoria do Tribunal Federal da Terceira Região, onde ingressou por concurso público. Trabalhou também na Empresa Folha da Manhã S/A. É fotógrafo amador e tem um hobby: coleciona relógios. Fez o curso de Administração de Empresas.

Nascido em Ipupiara-BA, em 17.1.1950, reside em São Paulo desde 1969, atualmente na bucólica cidade litorânea de Itanhaém*. O mar está presente em muitos de seus expressivos versos, os últimos publicados em “Anseios do Coração”, de 2011, que pode ser encontrado nas Livrarias Asabeça, Cultura, Martins Fontes, Da Vila, Leger e outras na Capital paulista, e em Itanhaém. Pode também ser adquirido com o Autor, pelo e-mail filemon.martins@hotmail.com

Nesse livro, que é o segundo do Poeta - o primeiro foi “Flores do meu Jardim” - , além de bem elaborados sonetos, há também poemas livres e trovas - belas trovas! , sob os mais variados temas, incluindo “escadas”.

Filemon F. Martins, filho de Adão Francisco Martins e de Francolina Ribeiro Martins, teve, na vida literária, profunda influência de seu tio, o poeta e contista Carlos Ribeiro Rocha, assim como dos igualmente conhecidos escritores Mário Barreto França e Gióia Júnior.

Filemon é de uma família dotada com o dom da inspiração. O tio Carlos Ribeiro Rocha (4.11.1923 - 27.11.2011) deixou vários livros, como ”Harpa Sertaneja”, “Pingos de Mim”, “Meditações”, “Coroa de Sonetos”, “28 Sons” e outros. Foi fundador do Ginásio Diamantino e professor em Santo Inácio, Bahia. Exerceu a função de Coletor Federal.

Seu irmão, MÁRIO RIBEIRO MARTINS (7.8.1943 – 18.03.2016), membro e fundador de vários sodalícios, pastor evangélico e pregador, era renomado biógrafo. Seu “Dicionário Bibliográfico do Brasil”, na Internet, traz mais de 40 mil biografias de escritores. Tem numerosos livros publicados, dos quais o último se intitula “Razão do meu Viver e outras Amenidades”. Junto com o mano, Filemon lançou um “Dicionário Genealógico da Família Ribeiro Martins”. Mário era Professor universitário e Procurador da Justiça do Estado de Goiás.

JEREMIAS RIBEIRO FILHO, um dos primos, que se assina JERRY FILHO (21.12.1950 – 19.05.2015), era também cordelista e professor. Publicou “Centelhas do Além”, com poemas, sonetos e trovas.

A prima LAURENTINA DOS SANTOS NOVAIS (4.2.1953), poetisa e professora, é autora do hino dedicado ao Centro Educacional de Ipupiara, intitulado “Luz no Sertão”.

JEREMIAS RIBEIRO DOS SANTOS (30.9.1926 - 30.4.1999), que se assinava também JERRY SANTOS, era pai de Jerry Filho e de Laurentina; irmão de Carlos Ribeiro Rocha.

SAMUEL PIRES RIBEIRO (23.11.1961), outro primo de Filemon, além de poeta, é músico e cantor.

Filemon F. Martins é casado com Celene Jinkings Martins; são seus filhos Keise, Maíse, Edilson, Allan e Gílson. O casal tem nove netos.

Vejamos algumas trovas dessa talentosa família:

 

 Levanto cedo, não nego,

ando pescando a poesia,

na minha rede carrego

todo o mar de fantasia.

FILEMON MARTINS

 

Vejo a prova fulgurante

de um Poder, que não tem fim,

numa estrela - bem distante,

na vida - dentro de mim.

CARLOS RIBEIRO ROCHA

 

Com os olhos fitos no chão,

você só vê a tristeza.

Levante a cabeça, irmão,

e contemple a natureza! 

MÁRIO RIBEIRO MARTINS

 

Escolha um solo fecundo,

prepare-o com muito ardor,

e com fervor mais profundo

plante a semente do Amor!

JERRY FILHO

 

Não sei por que, ó saudade,

tu vens de tão longe assim,

roubar  a felicidade

que mora dentro de mim!

LAURENTINA DOS SANTOS NOVAIS

  

Nesta vida transitória,

nada vejo de valor,

pois, daqui, a falsa glória

murcha e finda como a flor!

JEREMIAS RIBEIRO DOS SANTOS

 

Amigos, guardem de cor

e viverão satisfeitos:

nossa vitória maior

é vencer nossos defeitos.

SAMUEL PIRES RIBEIRO

 

 


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