SONETO DE AMOR

(IMAGEM DA INTERNET)

SONETO DE AMOR

FILEMON MARTINS



Quando eu a vi debruçada na janela
olhando quem passava pela rua
uma deusa, eu diria e o rosto dela
admirava outra deusa – a linda lua.

Depois eu a vi andando com cautela
por caminhos que só o amor cultua.
Nunca mais esqueci, era tão bela
que ainda hoje a beleza continua...

Mas o sonho acabou e o que mais sinto
é ver meu coração no labirinto
perdido qual abelha no deserto.

Quando chegar ao fim da minha rota
que eu consiga ser árvore que brota
e seguir pelo mundo já liberto!

 

 


 

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