PREOCUPAÇÃO

 

PREOCUPAÇÃO

Filemon Martins

 

Acho que as pessoas estão como que hipnotizadas com o que acontece no Brasil de hoje. Diante de tantas e estarrecedoras revelações da roubalheira nos corredores sombrios de uma política suja, que em plena pandemia se aproveita para roubar dinheiro da saúde, não merece perdão. É preciso reagir com firmeza.   

Sabemos que reformas são necessárias, mas não aquelas que prejudicam o trabalhador. Ficar imputando ao trabalhador o custo dos desmandos do governo não é um bom caminho. Que tal se o INSS se esforçasse um pouco mais para receber dos seus devedores tudo que lhe é devido? O trabalhador, com certeza, nada deve, porque tudo lhe vem descontado no holerite. Se, a partir daí, alguém apropria do dinheiro, cabe aos órgãos competentes fiscalizar. Os bancos, por exemplo, publicam seus balancetes com lucros estratosféricos, mas não têm dinheiro pagar a dívida com o INSS. Clubes de futebol pagam salários astronômicos para seus jogadores, mas devem ao INSS. Quem perdoa dívidas de grandes grupos, como tem feito o governo, é porque não precisa de dinheiro.

Não estou advogando em causa própria, eis que já sou aposentado em outro segmento da sociedade. Mas, não me conformo com essas injustiças que querem fazer por aí.  O ensino bíblico já assegura: E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO, MAS TRANSFORMAI-VOS...

Também eu quando posso, levanto a minha voz contra os 11% agora 16% que me tiram todo mês. Quando estourou aquele escândalo do apito do futebol, envolvendo árbitros que vendiam o resultado, o Tribunal de Justiça Desportiva agiu com justeza: anulou todos aqueles jogos e fez realizar outros jogos. Assim também deveria ter feito o STF e anular tudo o que foi aprovado a reboque do mensalão, incluindo a Emenda que propiciou nossa taxação.

Mas, voltando ao assunto principal: nossos políticos não têm vergonha na cara, não demonstram nenhum constrangimento. Nosso Congresso Nacional, composto por duas casas é uma lástima. Se a sociedade se calar, eles não estão nem aí... E continuarão a roubar, roubar...

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