SONETO AO NATAL
Constantino Gonçalves
Penetrei nas entranhas do Natal,
aureolado de luzes celestiais,
para o reino encantado e natural,
onde recolho rosas e corais.
Nesta noite as estrelas são sinal
em fogo, de esperança e madrigais,
vestindo de beleza a alma do mal,
como se fossem sonhos magistrais.
O Natal cintilante do Universo
está vivo em minha alma mal dormida,
tem no engrandecimento do meu verso
uma imortalidade prometida,
e no espaço em que reina o sonho adverso,
é que fica o Natal em minha vida.
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