LEMBRANDO O
LAVRADOR
Filemon Martins
Eu me levanto
cedo e abro a janela
para ver o
romper da madrugada,
a
Natureza em festa se revela
numa canção de
amor bem orquestrada.
O Universo, de
luz, parece tela
por um pintor
supremo, executada,
tornando-se
elegante passarela
onde faz coro
a alegre passarada.
O sol
desponta, quero uma caneta,
mas a enxada é
que vem para a retreta
e quer
dançar comigo no roçado...
A enxada tine
e estronda pelo eito,
vou capinar a
terra do meu jeito
só amanhã, que
agora estou cansado!
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