APÓS A TEMPESTADE

APÓS A TEMPESTADE

Filemon Martins

 

O vento chega e sopra muito forte

anunciando, em trovões, a tempestade,

as folhas arrancadas sem piedade

revoam à mercê da injusta sorte.

 

Raios cortam o céu de Sul a Norte,

prenúncio de pavor, calamidade,

estrondos são ouvidos na cidade

gerando medo, caos e a própria morte.

 

Tristonha, a tarde se vestiu de escuro,

e a chuva desabou estrepitosa

como se castigasse o povo impuro.

 

A noite chega e adentra pela fresta,

céu estrelado e a lua tão formosa

e a Natureza, eu vi, estava em festa!

 

 

  

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