CARTA-RESPOSTA

 Carta-resposta a uma pesquisadora,

Cumprimentos.

                                              FILEMON MARTINS

 

Em resposta à sua pesquisa, passo a fornecer-lhe algumas informações, conforme solicitou:

Fiz o curso de Administração de Empresas, na Faculdade de Administração e Ciências Econômicas “Santana”, em São Paulo. Contudo, após ter prestado serviços à Empresa Folha da Manhã S/A (proprietária do Jornal Folha de São Paulo) e, por concurso público, à Prefeitura Municipal de São Paulo, tornei-me, posteriormente, também por concurso público, funcionário do Judiciário Federal, lotado no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com sede na Av. Paulista, 1842. Hoje, conforme disse Fernando Henrique Cardoso, sou vagabundo, (aposentado), mas ele também o é. Hobby? Passa tempo? Gosto de ler, escrever, ver filmes, fotografias como amador e relógios de paredes, modelos diversos, além de gostar de plantas, árvores, natureza... Publiquei em 97 o livro de poemas FLORES DO MEU JARDIM, com edição esgotada. Depois, vieram outros, como DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMÍLIA RIBEIRO MARTINS, (2007) em coautoria com Mário Ribeiro Martins, ANSEIOS DO CORAÇÃO (2011), FAGULHAS (artigos, cartas, crônicas e ensaios 2013), SONETOS & TROVAS (2014), FLORES DO MEU JARDIM (2ª edição revista e ampliada-2016) e HISTÓRIAS QUE SÓ AGORA EU CONTO (2018). Tenho participado de várias antologias pelo Brasil. Publico também pela internet alguns trabalhos, que podem ser acessados através do BLOG DO FILEMON – www.filemon-martins.blogspot.com, onde tenho inserido trabalhos de diversos autores e em minha página Filemon F. Martins, do Facebook.

Carnaval? Considero uma festa popular, uma manifestação artística do povo. Mas pessoalmente não aprecio. Pena de Morte: não creio que seja a solução dos nossos problemas. Aliás, escrevi numa crônica o seguinte: “Hoje, no Brasil, entre outros problemas, o que se constata é o descaso de nossas autoridades no que diz respeito à saúde, à educação e à administração pública. O desconforto é geral. Ora, sem saúde, sem educação é impossível a população obter seu espaço, crescer, produzir e colher os frutos do seu trabalho. Aliás, uma grande parte do povo não tem sequer um emprego para garantir sua sobrevivência e de sua família.” É assim que penso. Creio que a solução é a longo prazo com educação, principalmente. Pena de Morte não vai resolver.

Quanto aos transgênicos, o assunto ainda é polêmico, os países pobres contam com um aliado poderoso, porque a Comunidade Europeia encara com desconfiança os transgênicos, por considerá-los nocivos à saúde, conforme o Jornal do Brasil. No mercado americano já existem uma infinidade de produtos agrícolas transgênicos, a maioria dos quais produzidos a partir de sementes manipuladas geneticamente por laboratórios multinacionais, conforme a mesma fonte. Não obstante esta desconfiança, acredito que poderá ser útil para resolvermos o problema de alimentação no Brasil e no mundo.

A Tradição Gaúcha é rica e muito interessante. Precisa ser difundida. Rodeios? Infelizmente não conheço nem o de Barretos/SP nem o de Vacaria/RS. Aliás, o Rio Grande do Sul, detentor de uma qualidade de vida superior a maioria dos Estados brasileiros, precisa difundir também a literatura e outros costumes. A propósito, mantenho um intercâmbio de correspondência com o Clube dos Escritores de ALVORADA/RS. Um exemplo a ser seguido, porque “um País se faz com homens e livros”. (Monteiro Lobato)  

Anotei o seu endereço e sempre que possível, enviar-lhe-ei alguns trabalhos.

 

 

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