A PANDEMIA DA COVID-19 VISTA POR UM LEIGO
Filemon Martins
Sabe-se que o novo Coronavírus que causa a
covid-19 chegou ao Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Mas bem antes a
Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia alertado sobre casos de pneumonia
de causa desconhecida, ocorridos na cidade de Wuhan, centro da China, onde foi
detectada a existência do novo Coronavírus.
Aqui no Brasil a covid-19 se alastrou de
forma impiedosa através do carnaval, estádios de futebol lotados, festas,
bailes clandestinos, autoridades inseguras e incompetentes no enfrentamento da
pandemia, ceifando a vida de muitos brasileiros. Já estamos no mês de agosto de
2021 e pouco sabemos sobre essa terrível doença. Para um grupo (talvez, escudados
no capiroto) há uma falsa pandemia, mas enquanto isso alguns pacientes são
infectados pelo vírus de forma agressiva, com os médicos e profissionais da
saúde lutando desesperadamente para salvar vidas de idosos e jovens. Quando
imaginamos que a contaminação está diminuindo, eis que chega outra variante do
vírus assombrando a população.
O Presidente da República, depois de
trocar desnecessariamente, muitos Ministros da Saúde, iniciou tardiamente a
vacinação da população brasileira. Menos mal, porque já conseguimos visualizar
uma luz no fim do túnel. Mas é necessário vacinar todos.
Contudo, vi e ouvi muita abobrinha pela
televisão e pelas redes sociais cheias de notícias falsas, fabricadas com o
intuito de confundir e ludibriar descaradamente o povo. Ora, o distanciamento
social e o uso de máscaras são a melhor forma de prevenir o dano e evitar a covid-19.
Infelizmente, alguns de nossos governantes contribuíram para a propagação do
vírus, com sua pregação negativista e o povo acabou embarcando nessa mentirada
tola.
Como o título diz, a pandemia vista por um
leigo, mas um leigo que perdeu um filho de 49 anos em razão das complicações da
covid-19 em 10 de outubro de 2020. Foi internado num hospital em Suzano e com
10 dias não resistiu. Não fumava, não bebia e aos sábados costumava jogar tênis
com os irmãos e amigos. E não fosse os
médicos e profissionais da saúde do Hospital Nipo Brasileiro e as orações de
parentes e amigos teria perdido uma filha de 39 anos, que também não fuma nem
bebe, com a mesma doença que muitos teimam em dizer que não passa de uma
gripezinha. Foram 25 dias internada, sendo a maior parte na UTI e entubada,
tendo recebido alta, graças a Deus, fazendo agora fisioterapia e reaprendendo a
andar e falar.
Até agora a Ciência não conseguiu explicar
porque algumas pessoas são infectadas pelo vírus de forma leve e branda,
enquanto em outros pacientes a doença é agressiva, ocasionando febre, dores no
corpo, falta de paladar, falta de ar, dificuldade em respirar, muita tosse,
coriza e cansaço.
A vacina tem sido até hoje uma arma
poderosa no combate à covid-19. É preciso conscientizar a população para que se
vacinem, especialmente os incautos que, por um motivo ou outro, não querem se
vacinar.
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