CRÔNICA DE FIM DE ANO
Filemon Martins
Janeiro e todo o ano de 2021 continuou a pandemia. Estamos
chegando ao último dia de dezembro de 2021. Última folha do calendário. Fim de
muitos sonhos. O sol se põe. Seus raios, por entre as nuvens, vão esparzindo
cores e pintando esse quadro magnífico e deslumbrante de esperança, que a pobre
visão humana fica extasiada de tanta beleza. Mas a pandemia não nos deixou
viver em paz, senão continuar com as precauções recomendadas pelas autoridades
da Saúde usando máscaras, evitando aglomerações, lavando as mãos, usando álcool
em gel e aguardando a tão almejada vacina contra a covid-19. Já vacinados com a
terceira dose e boa parte da população com a segunda dose, houve uma queda na
quantidade de internações. Mas muitos pereceram, mais de 619.000 vítimas do
Coronavírus no Brasil. Não é possível ficar calado, mas aqui no Brasil esse
vírus desconhecido e misterioso encontrou um outro vírus nefasto, letal e
inescrupuloso chamado ¨político brasileiro¨. Constatou-se que todos eles só
pensam nos seus umbigos (conta bancária) e não estão nem aí com a população. Há
uma disputa generalizada entre eles no que diz respeito às vacinas. Enquanto
isso 2020/2021 foram anos difíceis, complicados, mas nos trouxe muitas lições:
não obstante o isolamento social, reaproximou famílias, exigiu solidariedade,
sinceridade, generosidade e compreensão. Mostrou-nos o valor dos amigos, da
esperança e da fé. E a efemeridade da vida e das coisas materiais.
2021 está chegando ao fim com outra variante: a Ômicron já
presente aqui no Brasil. Esperamos que não seja tão letal quanto as anteriores.
Mas é tempo de reflexão. Momento de avaliação, de mudança interna, íntima, a
fim de que tenhamos uma jornada mais feliz e produtiva no Planeta Terra.
Sabemos que tudo se transforma. Até mesmo o ser humano com suas limitações e
seus defeitos. O ensinamento bíblico é eterno e direto, conforme a Primeira
Epístola de Paulo aos Coríntios, capítulo 13: ¨Ainda que eu falasse as línguas
dos homens e dos anjos e tivesse toda a sabedoria do mundo, se não tivesse
amor, nada seria. Ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os
mistérios e toda a ciência, se não tivesse amor, de nada me adiantaria¨.
E surge à nossa frente, mais uma vez, a alegria de um Ano Novo. Um
2022 que representa uma nova aurora. Uma cantata de esperança, de renovação, de
atitudes positivas. Um Novo Ano que nos enche de luz, com novos cânticos, novos
sonhos de amor, de paz, de fraternidade e de cura.
Que sejamos todos abençoados e alcançados pela vacina que
imuniza e cura, venha de onde vier. Que possamos, entrelaçados pela fé,
parodiar o salmista palestino, que disse: - ¨ENSINA-NOS, SENHOR, A CONTAR OS
NOSSOS DIAS, DE TAL MANEIRA QUE ALCANCEMOS CORAÇÕES SÁBIOS¨. (Salmos 90:12).
Oxalá as nossas almas sejam altamente iluminadas pelo amor e pela fé.
Que brilhe sempre a Estrela de Belém – Jesus! E ensina-nos,
Senhor, a amar e perdoar!
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