NATAL ETERNO

 

NATAL ETERNO      (Fragmentos)

Mário Barreto França

 

Na manjedoura – de olhos serenos

E riso franco para os pequenos

Que o foram ver –

Revela aos povos o Deus-Menino

Toda a grandeza do amor divino

Que o fez nascer.

 

Diante de um quadro tão meigo e belo,

Todo o universo fez-se singelo

Para exaltar

Essa promessa que se cumpria

No humilde berço da estrebaria:

Deus se encarnar...

 

Magos, pastores, pobres, ricaços,

Todos apressam, sorrindo, os passos

Para depor,

Aos pés humildes de uma criança,

A doce oferta de uma esperança

No eterno Amor.

 

Noite de festa, sagrada e boa,

Mostras ainda a cada pessoa

Que faz o bem

A luz excelsa daquela estrela

Que, para o povo segui-la e vê-la,

Foi a Belém.

 

Mulheres e homens do mundo inteiro,

Vinde, acendamos esse luzeiro

Espiritual

Nos pinheirinhos das nossas vidas,

Para ofertá-las a Cristo, unidas,

No seu Natal.

 

Porque, nas voltas do calendário,

Surge o presépio, surge o Calvário,

Erguendo a cruz,

Nesse convite à boa vontade

Do amor fecundo da humanidade:

- ¨Vinde a Jesus!¨

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