A JANGADA

 

A JANGADA

Filemon Martins        

 

Ei-la singrando a imensidão dos mares

tão frágil, tão veloz e independente,

deixando a praia, busca  outros lugares

sem medo, sem temor, inconsequente...

 

Lançada ao mar... As ondas pelos ares...

Vai conquistando o mar azul, fremente,

não há tristezas, dores, nem pesares...

Só a jangada deslizando à frente.

 

As ondas vêm e vão... E chega a tarde,

aflora um sentimento de saudade

e ela retorna cheia de emoções... 

 

Quantos sonhos viajam na jangada,

mas ao raiar da fresca madrugada

vai para o mar repleta de ilusões!

 

                                                          

 

 

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