DOMINGO DE SOL

 

DOMINGO DE SOL

Filemon Martins



Domingo. Estou só, não há ninguém,

só caneta, papel e inspiração,

a saudade já chega a Itanhaém*

e agita, sem querer, meu coração.



Quero escrever um verso. Sou refém

deste sonho de amor, desta ilusão

de acreditar que o ser humano tem

poder para mudar esta opressão.



Quisera transformar este planeta

usando o livro e até minha caneta,

e partilhar a sensação do amor.



Talvez, agindo assim nosso futuro

possa ser mais feliz e mais seguro

neste Universo belo, encantador!



* Litoral sul de São Paulo.

 

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