TROVAS – ESCADA
Filemon
Martins
“As trovas que ela me inspira”
são belas como uma flor,
cujo perfume respira
as bênçãos de nosso amor.
“Levar-lhe, em forma de prece!”
Pudera – meu coração.
E sonhar, quando anoitece
no silêncio do sertão.
“Depois de tanger-me a lira”
a brisa com seu perfume
beija de leve e delira
entre o sussurro e o queixume.
“Ah! Se esta brisa pudesse,”
levar-te um recado meu,
bastava que ela dissesse
que o meu amor não morreu.
NO TOPO:
“AH! SE ESTA BRISA PUDESSE,
DEPOIS DE TANGER-ME A LIRA,
LEVAR-LHE, EM FORMA DE PRECE,
AS TROVAS QUE ELA ME INSPIRA!...”
João Freire
Filho – RJ.
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