NAS LÁGRIMAS DE UM POETA

                              NAS LÁGRIMAS DE UM POETA

MÁRIO MATTA E SILVA

 

 

 

É um cântico que deixo, destemido

Por esses campos fora a arder

E o que dentro de nós, nos faz doer

Vem sorrateiro ao meu ouvido.

 

 

Lágrimas de um pranto tenebroso

Em terras escaldando, avermelhadas

Que faz estremecer as madrugadas

E torna o fim das tardes caprichoso.

 

 

 Luta titânica dos soldados da Paz

Gritos que ecoam, velhice em turbilhão

Poeta esvaído em choro, na escuridão

 

 

Em cada hora que vem e se desfaz

Fica o trinar das aves que voarão

Trêmulas, rasantes, no calor do verão.   

 

 

(FONTE AVBAP)

 

 

 

 

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