METRÔSAMPA

 

METRÔSAMPA

Filemon Martins

 

Estação Sé. 
A plataforma está lotada. 
O povo espera impacientemente. 
O trem chega e para. 
De repente, já não é o povo, 
Ouço o tropel da boiada 
E os bancos vazios ficam ocupados. 
O trem parte rumo à próxima Estação, 
Mas o povo num vaivém, 
Parece o Brasil, 
Não vai nem vem.

 

 

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